terça-feira, 30 de junho de 2015

O dia tem que começar de alguma maneira

30 de Junho de 2015
(Serra da Lousã)

A Lousã amanheceu coberta de neblina. Depois dos 35 °C que registei ontem em Coimbra, os 17 °C de hoje davam a sensação de ter acordado na Finlândia.
Suspeitava, no entanto, que a partir da meia encosta o Sol raiava. Isto é, a neblina encaixava-se apenas nos vales. O Sol devia brilhar lá mais acima. Como noutras ocasiões, após a subida viaja-se na Troposfera acima das nuvens.

Serra acima, pedaladas frescas e ...  como eu gosto das neblinas a pairar sobre as encostas cobertas de carvalhos e castanheiros


E foi assim que começou o dia.
Com a primeira paragem para encher as vistas no miradouro da Sra. da Piedade.


Com vistas sobre o Castelo da princesa Peralta.


O castelo na serra onde a princesa Peralta filha de um emir Islâmico chamado Arunce que, expulso de Conímbriga,  ali abrigou a sua filha enquanto se deslocava ao Norte de África em busca de reforços para lutar contra os cristãos. Também reza a lenda que no momento da fuga, a princesa muçulmana Peralta e o invasor cristão, o príncipe Lassus, terão trocado uns olhares e ... clic. Obviamente, ficaram apaixonados. Depois, parece que o coitado do príncipe andou feito um tolo perdido na serra da Lousã à procura da sua amada mas ... mas estou a dispersar-me e o que queria era  ...


... era mostrar a minha jersey de BTT. Uma jersey de um equilíbrio de cores muito ... equilibrado. De um bom gosto extraordinário. De uma beleza rara com vários motivos alusivos à montanha e ao BTT, dos quais se destaca uma ... galinha.
Há uma galinha  na jersey à frente, outra atrás, mais uma galinha em ambas as pernas dos calções. Mas porque raio é que eu alinhei na compra de um equipamento patrocinado pela casa dos frangos da estrada da beira?


Tal como suspeitava, aos 700 m o Sol brilhava. Percebia-se a neblina lá em baixo, aninhada no vale, cobrindo a Lousã e todo o vale até Coimbra.


Na descida, já o dia ia bem entrado, a neblina começou a disspar mas, ainda assim, era nítido o manto cinzento sobre o vale, contrastando com as cores vivas envolventes


Parecia uma onda gigante






segunda-feira, 29 de junho de 2015

Fotografia dinâmica em BTT

Ou, por outras palavras, fotografias desfocadas tiradas em cima da bike a pedalar que sobraram da volta de ontem e que ninguém se atreveria a publicar.
Mas, como as acho interessantes e, também, porque o título de fotografia dinâmica lhes assenta muito bem e lhes imprime um certo estatuto de coisa séria... aí vai.

Além disso, permite toda uma análise sobre a dialéctica pedalística em contexto montanhoso-floresticó-arburístico, integrando contribuições múltiplas e diversas, dando, assim, corpo ao conceito que se tenta expressar com a fotografia dinâmica.
Isto é suficientemente claro mas, apenas para ilustrar, aqui vão as fotografias.

Esta é uma fotografia estática. Bela, mas estática.


Esta é uma fotografia dinâmica. Há uma impressão Van Goghiana associada á fotografia.

A técnica é simples. Tira-se o telemóvel do bolso e, caso o suor a cair pelo rostos e a picar os olhos deixar ver alguma coisa, selecciona-se a opção fotografia, olha-se para a frente para verificar se não há obstáculos e a condução com apenas uma mão é razoavelmente eficaz, baixa-se o telemóvel, dispara-se e ... logo se vê o que vai dar.


Umas saem mais dinâmicas do que outras.


os planos nem sempre são os esperados


Por outro lado, são fotografias muito reais pois reflectem, de facto, a visão do BTTista.
Com o calor que ontem estava, o suor a escorrer pela cara e a picar os olhos, o percurso íngreme até ali etc, etc, via tudo desfocado; a visão que tinha do caminho não era mais nítida do que esta.


O risco é atravessar-se um javali mas, em todo o caso, tenho a esperança que o cheiro intenso a urina que se sente na proximidade de um javali aliada à dinâmica do animal a correr se sobreponha na minha imagem do caminho à frente.




Quando cheguei lá acima, depois do Cabeço da Ortiga, desmontei e tirei uma estática.



Em resumo, este fim-de-semana fiquei com duas teorias sobre o BTT para desenvolver: a Teoria das moscas (parcialmente desenvolvida ontem) e a da fotografia dinâmica.

domingo, 28 de junho de 2015

Sexta à noite a 700

26 Junho 2015
(Sexta-feira)

Sexta à noite à altitude de 12 andares acima do nível do mar Mediterrâneo


a 700 km de casa e com a febre da bike a subir (the Friday night fever !  ah ah staying alive, staying alive - como é que esta me veio à memória?).

Em delírio, fiz o plano para Domingo: pegar na bike e sair disparado pela serra da Lousã acima até ao Trevim. Simples, eficaz e com grande probabilidade de ser um grande insucesso.
Uma semana miserável passada sentado, nem sinto as pernas com o cansaço da inactividade, a desidratar-me com bebidas alcoólicas misturadas em jantares, a dormir pouco ... como é que conseguirei subir ao Trevim?

No Sábado, à chegada, más notícias; o cepo da roda da bike de BTT não veio. A febre voltou a aumentar. Há um mês sem andar por terra, só andara na alcatrónica, fez com que começasse a ressacar do pó. Quer dizer, da poeirada que comemos pelos caminhos de terra, dos arranhões nos arbustos, dos sustos (daaasss ! ia caindo ...)  e outros privilégios só conhecidos pelos BTTistas. A febre baixou quando J. me emprestou uma roda. Tinha a bike com roda emprestada para Domingo.

28 Junho 2015
(Domingo)

O plano foi seguido no mais ínfimo detalhe.

Arranquei pela serra acima de tal modo desenfreado que, 2 Km depois, ia aflito do joelho esquerdo e do tendão de Aquiles direito. Então e o aquecimento pá?
Os 6 Km iniciais pela estrada Nacional serra acima servem para isso meso pá, para aquecer estúpido. Depois ter ter dado ouvidos à voz da consciência, ao Km 6, deixei a Nacional e cortei para a picada de S. Lourenço. Que delícia. Dia quente e nem uma brisa corria. O que corria muito bem era o suor.
Como andam a cortar madeira, o movimento dos tractores deixou o estradão coberto de um pó fino como a farinha. Tinha posto um protector solar detestável (daqueles eficazes mas que nos deixam completamente besuntados) e, portanto, fiquei imediatamente com um belo tom acastanhado. Homogéneo nas pernas, pescoço e braços e às manchas no nariz (é que o suor a escorrer e as assoadelas com as mãos levam à perda da homogeneidade no nariz).

E, às tantas, já ia aos 600 m de altitude, sobre o vale lá em baixo


e depois aos 700 m


Aos 800 m já se via o Buçaco e o Caramulo mas estava prestes a entrar num zona problemática.


Sobretudo em dias muito quentes e sem brisa.
O problema não é exclusivo desta serra. É, aliás, frequente no BTT, como todos os BTTistas sabem. Acontece em dias quentes, junto a arbustos e florestas fechadas e sobretudo em caminhos de forte inclinação.
O problema pode formular-se do seguinte modo:
à medida que o caminho fica mais íngreme a velocidade a que pedalamos tende a diminuir e, por outro lado, o suor tende a aumentar (escorre pela cara, vem para os olhos etc etc etc). Ora, o ponto crítico é quando a velocidade é inferior a 6-7 Km/h. É que a esta velocidade as moscas, mosquitos, varejeiras, moscardos e outros insectos CONSEGUEM ACOMPANHAR-NOS. E as moscas pousam na cara, e nos lábios, e nas orelhas, e o os mosquitos fazem uma nuvem à volta da cabeça e as forças para os enxotar já não são muitas, e se os enxotamos podemos perder o controlo da bike e é uma grande merda tudo isto.
PORTANTO, UMA REGRA BÁSICA DO BTT EM DIAS QUENTES E SEM VENTO É PEDALAR SEMPRE A UMA VELOCIDADE SUPERIOR AQUELA A QUE AS MOSCAS CONSEGUEM VOAR. De acordo com os meus cálculos - que são, aliás, baseados em várias observações reais no terreno -  é cerca de 7 Km/h.

A zona problemática é uma floresta belíssima, escura e fresca mesmo em dias de céu azul e quentes. Há por ali milhões de insectos, ouve-se um zumbido assustador, numa comunidade que compreende desde uns mosquitos que gostam de pousar na testa e no nariz até uns zangões enormes que parecem bombardeiros a voar à volta do capacete.
Combalido, devido à semana anterior em que basicamente o exercício físico que fiz foi entrar e sair do elevador entre o piso 0 e 12, a velocidade que ali levava naquele ponto da subida era claramente inferior à das moscas.


Com chegada aos 900 m, ao estradão das eólicas, a coisa melhora significativamente e os horizontes são deslumbrantes


mais exactamente aos 957 m. Tinha feito apenas 15.86 Km e já me elevara 813 m em altitude.


Este é um local que apela ao olhar.
Para a frente, vê-se ao longe o planalto da Serra da Estrela


e, para trás, o mar (na Figueira-da Foz) nos dias limpos.

A partir daqui, só (eh eh eh eh eh) faltam subir cerca de  300 m. Mas é um prazer imenso !
Há por ali uma bica escondida onde corre um fiozinho de água mas sempre constante, quer no Verão quer no Inverno. A água é tão fria que custa a beber no Verão. O risco é desmontar. Ali, a inclinação é superior a 18%. Parei, enchi o bidão, bebi, suspirei e, depois de algumas cenas tristes a tentar arrancar na subida, lá consegui montar na bike. O truque é não dar uma pedalada forte (porque faz resvalar a roda traseira na gravilha) mas dar um balanço com o corpo para a frente.

1172 m altitude. Os penedos de Góis e a aldeia de Povorais em primeiro plano


e o cone do Picoto da Cebola (a 1400 m altitude) na serra do Açôr a marcar a linha do horizonte. Quantas vezes estive já no Picoto da Cebola a olhar para aqui, para a Serra da Lousã.


E estava cumprido o plano. Chegada ao Trevim a 1200 m. A neblina ao longe não deixa ver o brilho do mar que é notório em dias limpos.


Pão com marmelada, água da bica e vamos embora que se faz tarde. Dos 1200 ao 200 em meia-hora por ali abaixo, por carreiros e estradões, com o ar quente a soprar ao ouvidos, numa descida controlada (digamos que ... a cerca de 75%) até casa.


segunda-feira, 22 de junho de 2015

A deslizar pela serra da Lousã acima

Serra da Lousã
(21 de Junho de 2015)

Estou há cerca de 1 mês sem a bike de montanha. Não há cepos para o cubo traseiro da roda, um vulgar cepo SLX da Shimano! A crise também tem consequências nestes detalhes de somenos importância. Por um lado, ninguém em Portugal está em condições de fazer stock de material e, por outro, a Shimano deve estar a borrifar-se para o mercado Português, privilegiando o Espanhol, Italiano, Francês ...

À beira de sair novamente do País, com uma vontade incontrolável para andar de bike (pois é, isto é pior que cocaína), fiz o que muitas vezes fazia no período pré-BTT e que hoje raramente faço; subir a serra da Lousã pela Nacional até ao lado de lá, à Castanheira de Pera, e voltar na minha velha "clássica" BH de roda fina.
18 Km a subir com uma inclinação média de 4% até ao Candal (a única aldeia na estrada de asfalto, a 11Km da Lousã) e, a partir daí, de 5% até ao cimo. Isto é até ao planalto sem contar com a subida ao Trevim. Depois, cerca de 2 Km em plano e, por fim, 15 Km a descer até Castanheira de Pera. Na volta ... é só fazer as contas !

Dia quente com nuvens a acastelar sob a serra, a subida foi feita com o botão "desfruta disto enquanto podes" no máximo. A velejar pela serra acima, pedalada atrás de pedalada.

Já subi por ESTE VALE, o vale da Ribeira de S. João, centenas de vezes e é como se fosse sempre a primeira. A certa altura, depois de alguns Km iniciais, quando o vale abre e se começam a vislumbrar as cumeadas lá em cima, a cobertura de castanheiros é exuberante.


Gosto desta visão. Vai-se ali num esforço controlado, tentando levar um ritmo espevitado ("naquele engano d'alma ledo e cego que a fortuna não deixa durar muito !) fazem-se umas curvas e ... lá está ele, o Trevim a 1200 m de altitude, com as antenas. O topo da Serra da Lousã. Parece que é logo ali ...


e cá estou eu, com o fatinho de Domingo !


e com o Sol e o Trevim pela frente


O Candal surge 11 Km depois. Primeiro as casas de xisto mais antigas


e, depois, as mais recentes


Um pouco mais acima, na fonte Espinho, tem-se uma visão interessante da Serra do Buçaco. No vértice formado pelos montes mais próximos, surge no horizonte o Buçaco, como uma bossa.


Quase a chegar ao planalto a cerca de 900 m, a "paragem da camioneta de carreira". Tenho um fascínio por estas paragens da camioneta. Ali está ela, a paragem, firme, debaixo de um belo cedro, um local outrora privilegiado  (as populações das aldeias de xisto da serra apanhavam ali a camioneta) tornou-se aparentemente banal. Arbustos a crescer, dando um ar de abandono, a pintura desmaiada ... Mas, olhando com cuidado, há uma imponência natural nesta placa e neste local. É fácil imaginar ali as pessoas, com o farnel e as alcofas tapadas com paninhos, vestidas com o melhor roupa, na expectativa da carreira. Talvez com cestas de ovos, galinhas, coelhos ...  para irem vender à feira na Vila.


Subi, fiz o planalto e comecei a descida para a Castanheira de Pera. Isto é, passei para o "lado de lá" da serra. É um deslumbramento quando, na descida, se abrem os horizontes



.Não fui até lá abaixo. Virei no miradouro.


Na volta não tirei fotografias. Não quis parar. Deixei-me apenas embalar pela subida e descida ao contrário do que tinha feito. Estava a saber-me demasiado bem a viagem para a interromper com uma paragem.



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Tartu, Estónia

Junho 2015

Pedaladas citadinas em Tartu na Estónia.
É um privilégio inerente à actividade profissional que tenho; a organização das actividades onde vou participar fora do país costuma proporcionar visitas guiadas de autocarro às respectivas cidades. Eu prescindo e alugo uma bicicleta.
Aliás, este blog começou com um relato semelhante ao "Km 0" na Patagónia Chilena.


Percebemos que chegamos a um local civilizado quando na principal avenida da cidade, no cruzamento mais movimentado, encontramos esta sinalização:


ou quando nem frente ao edifício principal da Universidade há apenas estacionamento para bicicletas.


Em Tartu, ou Dorpat para os Alemães, estava localizada uma base militar Soviética e era, portanto, uma cidade "fechada". Durante a segunda guerra mundial foi intensamente bombardeada, tendo toda a zona central junto ao rio sido destruída. Como não havia recursos para a reconstrução, foram plantadas árvores e desenhados parques. Por isso, a zona central junto ao rio é hoje um local belo


para caminhar e pedalar, claro, como é bem visível nas placas.



Este foi um dos únicos edifícios da época Soviética que ficou em pé


É uma cidade pequena com uma praça central ladeada por edifícios clássicos e com a câmara municipal ao fundo, a marcar o início da praça.  A fachada é pintada cor-de-rosa porque a imperatriz Russa da altura (provavelmente Catarina a grande) assim o impôs visto tratar-se da sua cor favorita.  Afinal esta coisa do cor-de-rosa já vem de longe e deve estar nalgum gene feminino, inclusivamente nos genes de imperatrizes !


Em frente à câmara municipal, sobressai a famosa estátua do beijo. Reza a lenda que dois estudantes  (male and female, by the way) beijavam-se apaixonadamente neste local (um quinto da população da cidade são estudantes universitários) durante uma tempestade. Ele, enquanto a abraçava eternamente com uma mão, com outra protegia-a da intempérie com um guarda-chuva. Não se sabe quanto tempo se beijaram mas, o que parece certo, é que durante o beijo ela (confirmaram-me que teria sido ela e não ele !) desejou que aquele momento se tornasse eterno. Os deuses do Olimpo devem ter ouvido o seu desejo pois, nesse momento, foram atingidos por um raio que os transformou em bronze. E, portanto, ainda hoje se beijam, mas num beijo mais metálico, bronze contra bronze.

Durante o Inverno, altura em que as temperaturas atingem 20 e até 30 graus Celsius negativos, a água da fonte que hoje os rodeia isola-os num invólucro gelado.





Na praça há o que eles chamam a "Torre de Pisa de Tartu". Os edifícios assentam sobre estacas de madeira uma vez que o rio no passado inundava esta zona. Em particular, este edifício afunda-se uns cm todos os ano porque as estacas de um dos lados estão podres. É um museu que podes ser visitado.


A par de Quioto no Japão, Tartu foi das cidades mais "bike-friendly" em que pedalei.
Mesmo na ruas mais apertadas, lá está o passeio para as bikes


Nas esplanadas (que são para os nativos, principalmente, e não para turistas porque .... não há turistas em magotes como noutros locais, há alguns turistas da região com ar descontraído) facilmente se encosta a bike ao chapéu de Sol junto à mesa e se pede uma salada com vários vegetais, atum, cereais e uma bela cerveja (tudo por 5 euros)


É uma estratégia fantástica para visitar uma cidade. É que além de se fazerem praças, ruas e avenidas rapidamente, sem grande esforço e livremente sem constrangimentos de transportes, descobrem-se pequenos recantos como, por exemplo, este em que Oscar Wilde conversa com um cavalheiro de Tartu (sob o ouvido atento de um outro cavalheiro de chapéu e bicicleta !)


ou este. Uma das últimas caixas de correio que ainda existem do tempo da Uniâo Soviética




Nos arredores da zona central estendem-se as zonas habitacionais constituídas por casas de madeira e quintais, umas mais luxuosas (a minha bike na fotografia)


do que outras


Na Igreja de "S. João" 4 violoncelistas davam um concerto, tocando ... Bach, Queen (!!), Tina Turner  (!!!) e (vá lá, ao menos isto) Stairway to Heaven dos Led Zeppelin.


Na esquina seguinte, um fresco pintado na fachada de um edifício retratando a Universidade no séc XIX


Mais umas pedaladas e, de novo na zona central, uma loja para provar vinho. Na montra, decorada com um amontoado de rolhas de cortiça, estava gentilmente disponibilizado de borla um conselho para  vida :
wine is an invitation to go on a journey.


Gostei deste país pelas pessoas interessantes, pela ausência de "show-off", pela vida activa que parecem ter, pela extraordinária facilidade no acesso à net ... Já na capital da Estónia, em Tallinn, o aeroporto é extremamente confortável, com comida boa e (para nós) barata e à medida deste país de 1,5 milhões de habitantes.